Estudando com estranhos

15:34


5:30 da manhã. Acordei. Escovei os dentes, troquei de roupa, comi algumas torradas. A ansiedade tomando conta. Não conseguia pensar em outra coisa a não ser em conhecer os meus novos colegas de classe. Cheguei no ponto do ônibus, encontrei uma amiga que também ia pra mesma escola, meia hora de atraso e saímos do ponto, paramos em mais um ponto e fomos rumo a escola. Uma hora de estrada e chegamos, um pouco atrasados, mas chegamos. Uma mulher muito simpática nos recebeu e nos direcionou para a sala:
- Sala 5, segundo andar! 
Alguns graus de escada depois e estávamos na porta da sala. Porta fechada. Pronto! Tudo o que eu precisava para o medo e a vergonha que estavam ali quietinhos saltarem para fora. Agora meu único problema era abrir a porta e falar:
- Excuse me teacher e entrar. 
Não sabia o que me aguardava, um professor ou uma professora? Classe cheia ou poucos alunos? 
Respirei fundo e fui. Abri a porta, meu professor veio me receber ~sim, um professor~ um comprimento que não sabia a tradução. Entrei, a classe toda olhou pra mim, sentei, meu professor disse:
- Como você se chama, e de onde você veio? Respondi:
- Leonardo, vim de Aparecida D'Oeste
E a aula continuou, começamos com uma brincadeira sobre destino, a brincadeira foi interrompida pelo sinal do intervalo. Suspense, a última pergunta ficou para depois do intervalo. Um frio na barriga, uma hora passou mais rápido que os vinte minutos de intervalo. Sinal! Voltei correndo para a sala. Alguns alunos já estavam lá, os outros chegaram logo em seguida, o professor demorou um pouco, chegou rindo da nossa cara de ansiedade. Revelou a pergunta, sorrimos. A aula estava acabando, o professor explicou o cronograma do ano letivo e o tema da próxima aula. Aprendemos uma nova despedida em inglês, nos despedimos. Saímos da sala, descemos a escada, chegamos no pátio.    Portão aberto, saímos. 10:10. Cinquenta minutos livres, já que o ônibus só saía as onze. Resolvi conhecer o espaço do artesão no centro da cidade. Passos, passos, passos, algumas paradas para olhar as vitrines e seis quarteirões já tinham passado. Atravessei a rua, cruzei a praça e cheguei ao local escolhido. A vitrine me chamou a atenção: Dreamcatchers de vários tamanhos. Ok! Encontrei um objeto de desejo que achava que nunca ia ter. O tempo passou rápido e voltei para a escola para pegar o ônibus. Sede! Comprei uma garrafinha de água. Entrei no ônibus.. Alguns minutos e o ônibus se pôs a andar. Mais uma hora de estrada me aguardava. Êxtase de sono. Celular tocou, atendi, era minha mãe. Perguntou se ia demorar, respondi negativamente. Dez minutos depois já estava descendo do ônibus. Seis quarteirões e estava em casa. Abracei minha mãe, meu pai estava trabalhando, meu irmão estava na casa de alguém. Parti para o quarto trocar de roupa. Almocei .. O sono passou. Meu pai chegou, conversamos um pouco, fomos para a sala. Chegou meu avô conversei um pouco. Peguei o celular. Lembrei que a dois dias não tinha tempo para compartilhar algo com vocês. Agora estou aqui, terminando de contar como foi estudar com várias pessoas desconhecidas. Como é bom compartilhar experiências.
Alguém aí já passou por isso?
Como foi a experiência, conta aí nos comentários!
Beijos!




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